"...Rapo da navalha, e vá de tirar forra! Pois querem saber? O sujeito que eu tinha em cima de mim era o meu compadre!...Oito anos de cadeia!...Não está certo!...Então alguém é capaz de acreditar que eu ia matar o meu compadre se soubesse que era ele?...
- O João Rodrigo foi buscar-lhes vinho e comida. Depois de fartos, cantando pareciam outros. A impressão deixada pela narrativa daquelas mortes passou-nos. No escuro das grades, a cantiga abria-se pura e melodiosa. Breve juntámos as nossas vozes às deles. Deixou de haver ali criminosos e não criminosos. Apenas homens que erguiam para a noite uma canção de amor."
Manuel da Fonseca; À Lareira, nos Fundos da Casa onde o Retorta tem o Café.
- O João Rodrigo foi buscar-lhes vinho e comida. Depois de fartos, cantando pareciam outros. A impressão deixada pela narrativa daquelas mortes passou-nos. No escuro das grades, a cantiga abria-se pura e melodiosa. Breve juntámos as nossas vozes às deles. Deixou de haver ali criminosos e não criminosos. Apenas homens que erguiam para a noite uma canção de amor."
Manuel da Fonseca; À Lareira, nos Fundos da Casa onde o Retorta tem o Café.
1 comentário:
Abandonou a blogosfera?
Moura Aveirense
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