Há momentos de tormenta na vida de cada um. Há vidas atormentadas e, a essas, só por ironia chamaremos vidas. Há sempre quem transforme em vida as tormentas de cada dia. Algumas tormentas metafísicas, fundamentais, sem rosto e sem corpo. Essas deixa-as viver a música genial. E sublima-as. Soube-o bem Liszt, pássaro sombrio que se moveu no mundo atrás de alvíssimas mãos, para toda a graça de todas as nossas desgraças. Alfred Brendel, mestre impressionante do feliz decalque artístico, diz Liszt no meio da tormenta, como só os génios o sabem dizer. Repousemos! Retomemos a paz dos dias, pela graça deste bendito Brendel!
2008-03-01
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1 comentário:
Uma verdadeira tempestade nas mãos de Brendel. Sem bonança.
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