Uns, com os olhos postos no passado,
Vêem o que não vêem: outros, fitos
Os mesmos olhos no futuro, vêem
O que não pode ver-se.
Por que tão longe ir pôr o que está perto —
A segurança nossa? Este é o dia,
Esta é a hora, este o momento, isto
É quem somos, e é tudo.
Perene flui a interminável hora
Que nos confessa nulos. No mesmo hausto
Em que vivemos, morreremos.
Colhe o dia, porque és ele.
Ricardo Reis
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5 comentários:
Que bom vê-lo de volta. Óptima "rentrée".
Welcome back à blogosfera :)
Moura Aveirense
Que bom tê-lo de volta!
Carpe diem!
:)
Muito obrigado! Talvez tenha sido apenas uma pausa...para retomar o fôlego. Ou talvez o regresso seja a questão. É sempre o que nos falta que força o regresso. E o que nos falta é sempre o melhor.Os nossos amigos.
Pois é Gold..
Mas nós temos tempo. Os amigos têm tempo para esperar... :)
PS - consciente disto ser do ano passado...
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