Marin Marais (1656 - 1728) é um vulto repleto. Tanta música, tanta vida, tanta dedicação. A pungente França de XVII – XVIII, terra de tanta Europa, gerou esta força da natureza para que refulgisse mais e mais a vitalidade cultural e política desta época dourada. Na Paris eterna, entre luzes e sombras, ressoam novos timbres desatados por mãos divinas. Sons que insuflam e animam palácios e encantam poderosos. Combinam alegria e requinte nas festas modernas, guiando os pequenos voos das jovens cortesãs afogueadas. Sons que se estendem como luz nos corredores de oiro e deslizam em diálogo pelas superfícies frias dos espelhos, desafiando os fugazes brilhos dos lustres suspensos de tectos fantásticos. Sons subtis que alegram corações e restabelecem príncipes febris.
Enchem ainda o coração do músico que materializa na sua vastíssima prole a inspiração de um mundo de pujante fantasia e novidade.
Marin Marais extingue-se em Paris a 15 de Agosto de 1728. A sua música límpida corre ainda por aí a restabelecer os corações.
Enchem ainda o coração do músico que materializa na sua vastíssima prole a inspiração de um mundo de pujante fantasia e novidade.
Marin Marais extingue-se em Paris a 15 de Agosto de 1728. A sua música límpida corre ainda por aí a restabelecer os corações.
4 comentários:
Conhece um dos últimos discos de Jordi Savall, dedicado a Marin Marais? É belíssimo...
Gostei do blog e voltarei cá. É bom partilhar "manias" comuns :)
Moura Aveirense (http://mouraaveirense.blogspot.com)
Foi este filme o responsável pelo facto de eu ter começado a estudar violoncelo depois dos 30 anos...
:)
Não havendo viola da gamba, claro...
;)
Olá, Xantipa!
Há paixões que ficam bem em qualquer idade....
Pensando bem...não sei se se excluem algumas...lol!
Bjs!
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